quinta-feira, 14 de junho de 2012

JOHNNY GUITAR (1954)


Vienna (Joan Crawford), a dona de um saloon, é pressionada a abandonar pequena cidade e tem a ajuda de um velho amor, um ex-bandido, para enfrentar o xerife do lugar e uma fazendeira que lhe dedica ódio mortal.


Faroeste psicológico, com surpreendente espaço para as reivindicações e sentimentos femininos. No final, há até um duelo entre as duas mulheres, o tipo de subversão de convenções que levou alguns críticos a considerarem o filme feminista. Ele também foi interpretado como uma alegoria anti-McCarthy, contra a histeria coletiva e a favor daqueles que defendem seus princípios.


Johnny Guitar foi financiado pelos estúdios Republic, uma produtora menor. O filme é corajosamente barroco no uso que faz de cores fortes, no seu estilo de atuação virtuoso ( com Crawford particularmente espetacular) e na beleza inesquecível de sua canção-tema, cantada por Peggy Lee.


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