Obrigada a matar o estranho que a violentou, a jovem Mélancolie Mau (Marlene Jobert) é perseguida pelo coronel americano Harry Dobbs (Charles Bronson) que está investigando um possível assassinato, e mediante as evasivas de Mélancolie, persegue-a e a atormenta para que confesse o crime.
Implicada em um assassinato do qual não é inteiramente responsável e que não tem qualquer relação com seu cotidiano, Mélancolie envolve-se com Dobbs em uma atmosfera de sedução, suspense e situações subentendidas.
O diretor René Clement, que provou sobriedade em filmes como Brinquedo proibido (1952) e O Sol por testemunha (1959), realiza mais um policial de primeira, talvez o melhor filme de Bronson, em um papel que lhe cabe como uma luva. Mas quem rouba o filme é a encantadora Jobert.
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