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domingo, 3 de fevereiro de 2013

SUSPIRIA (1977)


Suzy é uma jovem americana chega em Fribourg para fazer cursos em uma academia de dança de prestígio. A atmosfera do lugar, estranho e perturbador, acaba surpreendendo a garota. Quando uma jovem estudante é assassinada, Suzy entra em estado de choque.  A jovem descobre que o local já foi a casa de uma bruxa conhecida como a Mãe dos Suspiros.


Suspiria, de Dario Argento, começa como se fosse um giallo (ficção pulp) italiano - com uma série de assassinatos espetaculares realizados com a qualidade barroca de um musical. Mas Argento logo muda o passo, revelando um mundo não de assassinos usando luvas ou máscaras, mas de forças sobrenaturais, magia negra e bruxas malignas. 


Suspiria transcorre em um cenário classicamente gótico - uma velha academia de dança. A verdadeira natureza do que é ensinado lá nos é revelada em uma chuva de larvas que cai sobre as meninas numa tarde. Enquanto o público e a estudante-protagonista Susy Banion (Jéssica harper) são transportados por sinais de revelações misteriosas e esotéricas, a intensa matriz de choques e efeitos audiovisuais de Suspiria se mantém no limite de se tornar insuportável. Essa é a textura de todo o filme, não só em suas grandiosas mortes surreais mas também em seus gestos mais ínfimos.


O filme de Argento destaca-se até mesmo entre os melhores de seu gênero pela intensidade da experiência de observá-lo e também de ouvi-lo, graças a uma trilha sonora quase excessiva criada pelo diretor e seus frequentes colaboradores, o grupo de rock Goblin.


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