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sábado, 4 de agosto de 2012

O EXORCISTA (1973) - THE EXORCIST


Adolescente tem sintomas de dupla personalidade e passa a agir de forma assustadora. Sua mãe pede ajuda a um padre, que também é psiquiatra, e este chega a conclusão de que a garota está possuída pelo demônio. Ele solicita então a ajuda de um segundo sacerdote, especialista em exorcismo, para tentar livrar a menina desta terrível possessão.


Primeiro sucesso estrondoso na história dos filmes de horror, teve grande influência sobre o futuro do gênero. Nunca antes um filme de horror havia sido objeto de tanta atenção antes de seu lançamento, de tanta fofoca sobre os conflitos durante a pós-produção, de tanta especulação sobre porque pessoas de todas as idades ficavam horas na fila para assistir a uma obra supostamente capaz de induzir ataques de vômito, desmaios e até psicose temporária.


É difícil transmitir o verdadeiro impacto cultural de O exorcista. O filme desafiou as regras vigentes sobre o que era aceitável mostrar no cinema; roubou manchetes do escândalo Watergate - ao menos por algum tempo - , causou um aumento considerável no número de casos de possessões demoníacas "reais" e, como escreveu um crítico, "instituiu a nojeira como forma de diversão para grandes audiências".


Inspirado em notícias publicadas nos jornais sobre um menino de 13 anos de Maryland cujo corpo teria sido possuído por forças demoníacas, o romancista William Peter Blatty transformou o possuído em uma menina. Blatty exagerou em vários detalhes, acrescentando altas doses de especulação, e o resultado foi o livro O exorcista, de 1971. 


Prevendo um best-seller, a Warner comprou os direitos de filmagem e, após várias revisões do roteiro original, Blatty finalmente elaborou um versão do livro à altura do elevado nível de exigência do diretor William Friedkin.


O filme deu origem não só a uma série de continuações de pior qualidade, imitações e varições sobre o tema de possessão, como também fez de crianças com poderes malévolos um tema recorrente no cinema de horror.

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