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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

PSICOSE ( 1960 ) - PSYCHO


Um dos filmes mais famosos de todos os tempos e possivelmente a maior referência na história dos filmes de terror, Psicose, de Alfred Hitchcock, troca as criaturas sobrenaturais do passado do gênero - vampiros, lobisomens e semelhantes - por um monstro de carne e osso.
Alfred Hitchcock
Adaptado de um livro assustador mas descartável de Robert Bloch, que baseou o personagem de Norman Bates em um assassino de Wisconsin, Ed Gein, Psicose conta a história de Marion Crane ( Janet Leigh ), uma secretária  que dá um desfalque de 40 mil dólares do lugar onde trabalha. 
Janet Leigh ( Marion Crane )


É uma tarde quente de sexta-feira e ela pede licença ao patrão para sair mais cedo, e leva consigo o pacote contendo o dinheiro, certa de que seu crime somente seria percebido após o final de semana. Com pouco mais de dois dias para fugir, Marion sai dirigindo sem destino pelas estradas. Cansada, vai parar no Motel Bates, um lugar decadente, que quase fechou suas portas após o desvio da autoestrada. 
Anthony Perkins ( Norman Bates ) - Janet Leigh ( Marion Crane )
Lá, é recepcionada por um simpático mas estranho e tímido rapaz, Norman Bates ( Anthony Perkins ), totalmente dominado pela mãe. Após um bate-papo e um rápido sanduíche, acontece o inesperado: Marion é brutalmente esfaqueada enquanto toma banho, numa das cenas mais famosas de toda a história do cinema. Era uma virada chocante. Nunca o protagonista de um filme havia sido assassinado tão brutalmente antes da metade do filme ( e Hitchcock conduz o filme até a cena do chuveiro de maneira a acreditarmos que Marion era a protagonista ).

Quando Psicose estreou, recebeu críticas mornas. A reação do público, entretanto foi assombrosa, com pessoas formando filas que davam a volta no quarteirão para conseguir seu ingresso. 
Ao tornar seu monstro um indivíduo aparentemente tão normal, e juntar sexo, loucura e assassinato em uma história sórdida e aterradora, Hitchcock praticamente previu as manchetes que apareceriam nos jornais nas décadas seguintes. 


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