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domingo, 17 de junho de 2012

CABARET (1972)


Berlim, no início dos anos 30, quando os nazistas começam a se firmar no poder. no Kit kat Club, atua uma cantora americana que sonha com um convite para trabalhar no cinema.


Este foi apenas o segundo filme de Bob Fosse (diretor, bailarino, coreógrafo e fenômeno da Broadway), e recebeu oito prêmios da Acadêmia, inclusive o de melhor direção. Cabaret foi provavelmente o único musical realmente grandioso feito na década de 70, apesar das profecias de que seria a "Primavera para Hitler" de Bob Fosse - "quem vai querer ver um musical com nazistas?".


Bob Fosse era um cínico, criado no vaudeville, tendo crescido em boates burlescas e dúbias. Ninguém mais poderia ter partido do musical de John Kander e Fred Ebb (baseado na peça de John Van Druten I'm a camera, por sua vez baseada em Adeus Berlim, de Christopher Isherwood) e lançado um olhar tão frio e brilhante sobre os pecadores sem alma que vagavam pela Berlim dos anos 30.


O sinistro apresentador Joel Grey é brilhante, mas, no final das contas, o filme pertence a Liza Minnelli, que trouxe uma energia nervosa e um certo desespero para agradar à sua Sally Bowles, com vitalidade febril e depravação fingida, dando calor e fragilidade a uma obra-prima e a melodias estonteantes.


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