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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

BANZÉ NO OESTE (1974) - BLAZING SADDLES


 

Rock Ridge é uma pequena cidade do oeste americano, onde todos os seus moradores se chamam Johnson. A estrada de ferro está prestes a passar pelo local, o que faz com que Hedley Lamarr (Harvey Korman) aterrorize os moradores. Sua intenção é obter as terras da cidade, que serão bastante valorizadas após a conclusão das obras. Para controlar a situação o governador William J. Lepetomane (Mel Brooks) contrata um novo xerife, Bart (Cleavon Little). Só que Bart é negro e passa a ser hostilizado pela população racista. Ele recebe apenas a ajuda de Jim (Gene Wilder), conhecido como The Waco Kid, o pistoleiro bêbado mais rápido da região.


Embora possa não ser o auge da produção cinematográfica de mel Brooks, com sua mistura de surrealismo, pastelão e (na época, revolucionária) vulgaridade, Banzé no oeste é certamente seu filme mais influente. Apesar de sua temática batida - o velho oeste - e do seu jeitão anos 70 - algumas piadas sobre sexo e raça hoje soam datadas -, continua sendo um dos trabalhos mais brilhantes na carreira de um grande autor de comédias.


Apesar de tudo o que já foi dito sobre as referências de Brooks às comédias escrachadas dos Irmãos Marx e dos três patetas, Banzé no oeste deve muito ao humor enviesado e obcecado por referências da fase inicial da revista Mad. O filme de Brooks segue a mesma tradição: gags visuais em que membros da Ku Klux Klan e nazistas esperam na fila para se juntarem a uma turba de linchamento dos anos de 1870, bois com SIM e NÃO pintados neles, referências verbais a outros filmes - tudo isso pela primeira vez no cinema.


Brooks colocou-se a frente de seu tempo e influenciou os irmãos Zucker e imitadores diversos, inventando, portanto, um gênero.

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