Três pessoas vagam sem destino em um barco e relembram o passado.
Subjetivo e difícil, este único longa do diretor Mário Peixoto, hoje de valor histórico, tem imagens poéticas belíssimas, inspiradas na vanguarda européia da época, e trilha sonora com músicas de Villa-Lobos e Debussy, entre outros.
Rodado em 1930 e exibido pela primeira vez no ano seguinte, foi aclamado pela crítica como obra de vanguarda, mas não chegou ao circuíto comercial, sendo incompreendido pelo público. Houve exibições em Londres e em Paris, mas, no Brasil, o filme só seria visto de maneira esporádica nas décadas de 40 e 50. Nas duas décadas seguintes desapareceu totalmente de circulação, pois os os negativos originais necessitavam de um longo trabalho de restauração.
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