A paródia de horror em preto-e-branco feita por Mel Brooks em 1974 sobre o clássico de Mary Shelley é a comédia mais equilibrada do prolífico diretor/roteirista dentre suas obras exageradas.
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| Mel Brooks / Peter Boyle / Marty Feldman / Gene Wilder / Tery Garr |
Ainda tentando se adaptar ao fato de ser neto do famoso Victor Frankenstein, o jovem neurocirurgião contemporâneo interpretado por Gene Wilder, Dr. Frederick Frankenstein, retorna ao castelo da família na Transilvânia. Com a ajuda do fiel corcunda Igor ( Marty Feldman ), da bela moça do vilarejo Inga ( Teri Garr ) e da governanta Frau Bleucher ( Cloris Leachman ), ele pretende recriar o trabalho pioneiro de seu avô na reanimação de cadáveres. Quem seria capaz de prever a reação entre a exageradamente penteada ( em seguida, exageradamente excitada ) noiva de Frederick, Elizabeth ( Madeline Kahn ), e o monstro (Peter Boyle )?
Gene Hackman faz uma ponta em que rouba a cena como um cego solitário que cai no erro de oferecer sopa quente e um charuto a criatura não adestrada e com medo de fogo. Filmado no mesmo castelo e com equipamentos de laboratório originalmente usados no clássico de James Whale de 1931, a atmosfera em geral reverencial do filme é quebrada ( no sentido positivo ) pela sequência de canto e dança com a música " Puttin on the Ritz", da qual participam tanto o monstro quanto o médico. Ao mesmo tempo uma grande tolice e uma homenagem séria, Jovem Frankenstein foi indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Som e Melhor Roteiro Adaptado.
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